Concurso da Caixa para escriturário será anunciado no começo do próximo ano


A Caixa Econômica Federal está se preparando para realizar, no início do próximo ano, uma seleção de técnico bancário. O cargo, mais conhecido como escriturário, exige conclusão do ensino médio e é a principal senha de acesso para a instituição financeira, que pode promover esse tipo de funcionário assim que ele completa um ano de casa. O próximo concurso terá abrangência quase nacional. Só ficarão de fora as agências de São Paulo e Rio de Janeiro. Isso porque, no ano passado, foi feito um concurso para os dois estados.

É comum nas seleções para escriturário a não divulgação da quantidade de vagas que serão preenchidas. Como a rotatividade é alta nas instituições financeiras, elas preferem informar, nos editais, que o concurso é para formação de cadastro reserva. Mas a fila anda. E rápido. A seleção para o Rio e São Paulo foi finalizada em maio do ano passado e 2.759 aprovados já foram convocados.

Do concurso de 2004, que teve âmbito nacional, 15.725 candidatos foram convidados a fazer parte dos quadros da Caixa, sendo 2.299 em Brasília. Esse último grande concurso vencerá em agosto do próximo ano, por isso a Caixa começa a preparar uma seleção parecida. No momento, ela recebe propostas de empresas interessadas em conduzir o processo.

Para não perder tempo, vale a pena ver o edital do concurso do ano passado, feito pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília, o Cespe. Os inscritos foram submetidos a uma prova objetiva de conhecimentos básicos e específicos. Na parte básica, caíram itens de português, informática, matemática e noções de ética. Para fazer as questões específicas, os candidatos tiveram que estudar noções de política econômica e monetária, técnicas de vendas, serviços bancários e o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor.

Em início de carreira, um escriturário ganha R$ 1.716.66, incluindo o auxílio-alimentação de R$ 543,66. A Caixa ainda oferece benefícios como plano de saúde, plano de previdência complementar e auxílio-educação. Outra vantagem é que, depois de três meses de serviços prestados, os escriturários podem pedir a transferência de estado, que é avaliada pelo setor de recursos humanos do banco.

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